segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tarefa Daniela e Maelle

Augusto Comte é conhecido como o pai do positivismo, ele acreditava que era possível planejar o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo com critérios das ciências exatas e biológicas. Seu nome está indissociavelmente ligado ao positivismo, corrente filosófica que ele fundou com o objetivo de reorganizar o conhecimento humano e que teve grande influência no Brasil. Comte também é considerado o grande sistematizador da sociologia. Para ele era fundamental que os membros de uma sociedade aprendessem desde pequenos a importância da obediência e da hierarquia. O positivismo compara a sociedade a um organismo biológico, no qual nenhuma parte tem existência independente. Num estágio positivo, próximo da perfeição, não haveria lugar para o individualismo, apenas para o desenvolvimento da solidariedade e do altruísmo (termo cunhado por Comte) de cada um em favor da coletividade. Marcou a história do realismo em relação ao contexto histórico, ou seja, o Positivismo de Augusto Comte defendia a importância da Ciência para a sociedade humana. Ele concluía que a Teologia e a Metafísica poderiam ser abandonadas, já que a realidade é concreta , objetiva e lógica , o que permitia a análise lógica e experimental ; mais ainda : tudo poderia ser explicado e entendido por todos . Mas a teoria filosófica que mais influência teve sobre as artes desse período foi o determinismo de Hipólito Taine, que explicava todas as ocorrências humanas e sociais pelo condicionamento do indivíduo ao meio , à raça ou fato histórico . Por essas idéias , o homem é presa do ambiente em que vive ou viveu , ao qual se soma a hereditariedade . A partir daí , dimensiona-se o pessimismo de Schopenhauer , para quem o homem estava fadado à dor e ao sofrimento , já que a felicidade era sempre ilusória, ou seja, introduziu de uma vez por todas a trindade genética: raça, o meio e, um princípio de evolução, o momento, concebendo, assim, o determinismo psicológico: o homem é um produto da natureza, está, portanto, sujeito às leis físico-químicas - determinadas pelo ambiente, a exemplo cita-se o livro brasileiro “Cortiço” que comprova todas essas características expostas pelo filósofo. Já o filósofo Charles Darwin obteve importância e participação nos momentos literários através da publicação de A Origem das Espécies que eliminou a aura de espiritualidade e misticismo que o idealismo romântico conferia ao ser humano, encarando-o como parte de uma grande cadeia alimentar, nivelando-o com outros seres vivos. O livro, que contou com a forte oposição da Igreja, teve um extraordinário sucesso de público, comprovando a curiosidade geral em torno do tema e das novas idéias evolucionistas. Por fim, esta nova sociedade brasileira serve de pano de fundo para uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas. Numa seqüência cronológica temos o Positivismo de Auguste Comte, preocupado com o real-sensível, o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação da “ordem e progresso” (a expressão, utilizada na bandeira republicana do Brasil, é de inspiração comtiana); o Socialismo Científico de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir da publicação do Manifesto do Partido Comunista, em 1848, definindo o materialismo histórico (“o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, político e intelectual em geral” – K. Marx) e a luta de classes; o Evolucionismo de Charles Darwin, a partir da publicação, em 1859, de A origem das espécies, livro em que ele expõe seus estudos sobre a evolução das espécies pelo processo de seleção natural, negando portanto a origem divina defendida pelo Cristianismo.

- Cristina, fizemos o fluxograma do word, nao conseguimos copiar para o blog... E agora?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O livro de Alexandre Herculano apresenta como personagem principal eurico que exerce a função de presbítero perante a hierarquia sacerdotal da igreja. Viveu em um simples prédio na Espanha em uma era de muitos conflitos na Europa.
Bem já " O Presbitério " em sua cidadesinha em horas vagas fazia poemas. chegou a ser comparada aos maiores poetas da época. Eurico ingresssou no presbitério por causa de uma disilusão amorosa mesmo tendo feito uma promeça de alebato derical ( celabato ou meu ver seta um estado em que sacerdotes, padres, bispos devem seguir ou seja devem ser solturos a vida toda sem compor uma família com mulher e filhos ) já o autor Alexandre Herculano tem um modo diferente de ver o celebato " Oparecer do Autor"... Para as almas, não sei se diga demasiadamente positivas, se demasiadamente grosseiras, o celibato do sacerdócio não passa de uma fórmula social aplicada a certa classe de individuos cuja existência ela modifica vantajosamente por um lado e desfavorece por outro. A filosofia do celibato para os espíritos vulgares acaba aqui. Aos olhos dos que avaliam as coisas e is ginebs só pela sua ultilidade social, essa espécie de insulação doméstica do sacerdote, essa indireta abjuração dos afetos mais puros e santos, os da família, é condenada por uns como contrária o interesse da nações, como danosa em moral e em política, e defendida por outros como útil i moral.
Eu, por minha parte, fraco argumentador, só tenho pensado no celibato á luz do sentimento e sob a influência da impressão singular que desde verdes anos fez en nun a idéia da irremedavel solidão da alma a que a igreja condenou os seus ministros, espécie de amputação espiritual, em que para o sacerdote morra a esperança de completar a sua existência na terra. Suponde todos os contentamentos, todas as consolações que as imagens celestiais e a crença viva podem gerar, e achareis que estas não suprem o triste vácuo da soledade do coração. Dai ás paixões todo o ardor que puderdes, aos prazeres mil vezes mais intensidade, aos sentidos a máxima energia e convertei o mundo em paraíso, mais tirai dela a mulher, e o mundo será um ermo melancolico, os deleites serão apenas o prelúdio do tédio.
Em visita que, Eurico vivia em uma sociedade um tanto quanto violenta e imoral nao tendo um minimo de carater. Ele era deferenciado por ser uma pessoa um pouco antisocial não fazia mal algum as pessoas ao seu aredor, pelo contrário sempre estava tentando ajudar elas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Perfil do escravo brasileiro.

No século XV, os Portugueses passaram a escravisar os negros, vindos da África para todas as colônias. Eram transportados nas embarcações, que duravam meses,no porão de um navio sem estrutura para tanta gente, para os tráficantes, a segurança era o de menos, o que importava mesmo era chegar em suas paradas destinadas onde os lucros enriquecia a burguesia. No livro de História do ensino médio retrata "Os navios negreiros, transportavam os escravos no porão quente como um inferno, amontoados uns sobre os outros, a fome, calor, aperto, doenças" dificultava mais a embarcação,sendo eles controlados e chicoteados em casos de reação.













Os negros que conseguia chegar no Brasil , era vendido como uma mercadoria de valor, existia leilão na praça, com varios senhores de engenhos, onde vendia e decidia para onde os escravos iam. Depois de comprados eles eram levados para senzala, que era conhecida como "casa dos pretos" uma casa simples de madeira e barro onde passavam as noites, apesar de passar a maior parte do tempo trabalhando, dormiam em palhas ou em chão duro, as vezes acorrentados para evitar fugas, na frente da senzala existia os pelourinho (trocos) onde os escravos desobedientes eram torturados e expostos como criminosos, que servia como de exemplo para os outros negros em casos de fugas e desobediências.













Com a chegada dos negros no Brasil trouxeram da África, cultura, desenvolvimentos nas lavouras, canaviais, nas minas de pedras preciosas, artes

anatos...Na obra Casa Grande e Senzala cujo autor é Gilberto Freyre analisa:"que os negros vinha da cultura superior, o Brasil não se limitou de acolher a África "a lama de gente preta" que fundou os canaviais e cafezais, que amaciou a terra seca, com a vinda dos africanos para o Brasil trouxe um caráter especial de tecnológias e avanços na agropécuaria com criações de gados com a ultilização de suas peles no vestuário, juntamente o avanço da cultura superior a arte em destaque as pinturas, as escultura em madeiras. O trabalho feito em ferro e madeira também era muito valorizado entre outros: a econômia agricola, além da caça e da pesca, com o artezanato de balaios a cultura negra no seus altos e baixos trouxe uma evoluçao que contagiou e enriqueceu os brasileiros".












No seculo XVI os escravos começaram a se reagir, diante de tantas torturas e do trabalho não valorizado pela sociedade e começam a fugir em busca da liberdade " ser livre " era seu sonho, uma conquista dificil de se adiquirir, arriscado e perigoso pois nao podiam deixar rastos nos caminhos que trilhavam pois se fossem pegos iam para o tronco, um local usado como castigo, mais nem isso tirava o sonho de se liberta da escravidão, saiam sem rumo e sem direção. Sem amparo, após terem saido do comando dos seus senhores, eles ficavam perdidos por que já hávia se acostumado a viver no controle da sua senhoria.

Nas fugas criaram os quilombos que era um local de refúgio para os escravos no Brasil, os quilombos eram localizados em locais de difícil acesso, entre matas e selvas, que se trasformavam em aldeias, eles formavam agrupamentos de ex–escravos, fugidos de seus senhores.Na obra Sobrados e Mucambos de Gilberto Freyre no capitulo V ele afirma que " sobrados e mucambos tem o declinio da escravidão,que foi os movimento da diminuição das senzalas, enquanto ingressava as aldeias de mucambos e de palhoças, perto dos sobrados e das chácaras.Engressavam, espalhando-se pelas zonas mais desprezadas das cidades".


Em 1808 os ingleses já não tráficavam mais escravos, com isso pressionavam o governo brasilerio para o fim da escravidão. Deixando claro que os ingleses queriam derrubar a economia brasileira, trazendo beneficios para as colônias britanias.Em 1845 os ingleses começaram a atacar os navios negreiros esse movimento foi o Bill Aberdeen,para acabar de vez.

Assim em 1850 o parlamento aprovou a Lei Eusébio de Queirós, essa lei próibia os navios tráficantes de escravos da África para o Brasil, mais a lei não era cumprida no Brasil o tráfico continuava, essa era apenas uma farça para os ingleses acreditar que o o tráfico tinha realmente acabado. Os proprietrários escravista sem os escravos não tinha quem trabalhar na fazenda,então se escondia por trás da lei. Em 1871 o governo aprovou a Lei do Ventre Livre, escravos que tivesse filhos apartir daquela data só era considerado escravo até 21 anos. Em 1885 Lei dos Sexagenários que libertária os escravos que tinha acima de 65 anos, mais sabendo que os escravos não passava dos 40 anos. " este estudo foi baseado no livro de História do ensino médio no capitulo 38" .O Brasil foi o último país do continente à abolir a escradidão.

A Lei Áurea assinada pela princesa Isabel, em 13 de maio de 1888 essa foi a lei que atingiu o Brasil para o fim da escravião, dando as cartas de alforias. O governo não se preocupou em ajudar os ex.escravos. Simplismente deixaram de ser escravos e passaram a ser trabalhadores muito pobres,criando assim uma comunidade muito simples que hoje seria as favelas,se o governo tivesse preocupado com eles e tivesse dado uma base para eles,dando casa,emprego,talvez nao existiria tanta desigualdade social nos dias atuais nos comprova assim a fala de críticos do projeto da abolição : " A Lei Áurea deu liberdade aos negros e mulatos mas não lhes garantiu alguns direitos fundamentais, como acesso à terra e à moradia, que os permitissem exercer uma cidadania de fato ".

Hoje no século XXI o preconceito racial continua de maneira discreta e branda e existe ainda em várias regiões do Brasil. Desde 1500 o Brasil nunca se viu livre da discriminação dos negros,muitas vezes na hora de emprega-los,no tratamento desigual entre outros. O negro passou a ser assalariado, mas não socialmente como os brancos, por que os negros são vistos como uma raça inferior aos brancos. Na pesquisa dafolhas comprovou que :"Por causa das razões históricas, os negros continuam sendo um dos setores mais pobres e sofridos da sociedade brasileira. Deles foi tirada a liberdade, dificultada a conservação de sua cultura e memória e, até hoje, não foi restituída efetivamente a condição da plena cidadania".

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tema polêmico: Igreja

Amaro foi um menino bem criado pela patroa de seus pais que após a morte deles, o pegou como um filho, dando-lhe educação e uma boa mesada. Quando ela morreu também, deixou num testamento que ele teria que entrar num seminário, que para quem não sabe é como entrar num convento que ao invés de formarem freiras, formam-se padres. Após formar-se no seminário como padre, um pároco de Leiria, cidade portuguesa, havia sido morto por apoplexia, e Amaro foi para a cidade ocupar esse cargo "vago". Quando ele chegou a cidade, o seu "padre mestre" Cônego Dias o orientou a ficar na hospedaria da S. Joaneira, uma senhora de muito respeito na cidade. Lá morava além dela, uma garota muito bonita e atraente por nome de Amélia, essa a que fez evoluir a tentação na vida de Padre Amaro.
_ Até aí podemos perceber algumas características um tanto quanto "erradas" na vida de Amaro. 1º ele não foi vocacionadopara seguir a carreira de padre. Após uma entrevista com Padre Wágner, padre da Igreja Mtriz de Santo Antônio, em Ipanema, ele nos falou um pouco de como começa a carreira de um padre. Segundo ele há um chamado divino na vida da pessoa em que ela sente a presença de Deus e entra na vida celestial. Ele nos falou também de questões como o celibato, que é uma espécie de "voto" que o padre faz por não formar uma família e viver apenas na vida na Igreja; nos falou também das alterações que ocorreram na Igreja do século XIX e a Igreja de hoje; nos falou tambémda hierarquia na Igreja que é diácono, pároco (ou padre ), bispos e papa. Foram mais ou menos 40 minutos de uma conversa muito produtiva, que aliás ouvimos de um membro da Igreja católica a opinião dele sobre as polêmicas que envolviam e até hoje envolve membros de todas as Igrejas. Talvez por ser uma Instituição Universal, Eça de Queiróz quiz retratar a polêmica que certas atitudes poderiam causar com um membro dela. Nesse livro ele colocou todas as atitudes, características e perfil de como mão se deve fazer quando se é um membro da Igreja, seja ela qual for a religião; católica, evangélica, adventista, budista, judeus, tanto faz, vai ter seu grau de importancia e polêmica.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Analíse Casa-grande e Senzala . Gilberto Freyre.

Na obra casa-grande e Senzala de Gilberto Freyre, no capítulo I o autor apresenta a "organização da sociedade brasileira" de 1532 quando começa a colonização portuguesa, onde por base entra a "agricultura" formando assim a exploração de índios e negros (as). Onde os grandes senhores de engenhos exploravam e usavam-os como arma de defesa "índios com arcos e flechas" e os mulatods nos engenhos, na lavouras, nas minas... com a formação de sociedade escravocrata.
No capítulo IV o autor apresenta que todos brasileiros tem traços indigena ou negro, tanto no litoral do maranhão ao Rio Grande do Sul. No brasil os principais traços sao de negros Africanos. "por issos todos brasileiros traze de berço a marca da influência negra, da escrava que nós deu de mama, de comer que nos embalou em seus braços, da negra velha que nos contou as primeiras histórias".
Na sociedade a atraçao dos brancos comas negras e mulatas era incrivel principalmente "os meninos nos antigos engenhos de açúcar ou de plantações" os meninos sempre rodeados de negras, talvez explique por se aquela prediletação. Na sociedade a tradição era casamentos de homens e mulheres brancas, mesmo que seja da família; mais a tradição nao era seguida por alguns, onde hoje temos a mistura "do negro sobre a vida sexual da familia brasieleira".
No Brasil os meios ortodoxos e oficiais é que os negros é superior aos indigenos, em aspectos de cultura e moral, "um livro acadêmico acolheu em páginas didáticas a primeira tese: a superioridade do negro sobre os indigenos, introduzida pelo colonizador português".
No século XVI á XIX foi um periodo dos escravos africanos vindos para o Brasil, um momento de estoque de imigrantes. Mais o que importava mesmo para o Brasil, qual era os interesses dos brasileiros sobre os negros? O Gilberto Freyre responde: "A verdade é que os negros vinha da cultura superior". Os negros no Brasil não perderam, uma vez distribuidos pelas senzalas das Casas-grandes coloniasis em contato com a África.
O Brasil não se limitou de acolher a África "a lama de gente preta" que fundou os canaviais e cafezais, que amaciou a terra seca, com a vinda dos africanos para o Brasil trouxe um caráter especial de tecnológiase avanços na agropécuaria com criações de "gados com a ultilização de suas peles no vestuário". juntamente o avanço da "cultura, com traços da cultura indígena do Brasil, mas superia."a arte em destaque as pinturas, a escultura em madeiras. O trabalho feito em ferro e madeira também era muito valorizado " entre outros: a econômia agricola, além da caça e da pesca, com o artezanato de balaios". A cultura negra no seus altos e baixos trouxe uma evoluçao "que contagiou e enriqueceu os brasileiros".

Análise: Sobrados e Mucambos (capítulo V)
Na obra Sobrados e Mucambos de Gilberto Freyre, é uma continuaão de casa-grande e Senzala, que foi a formação da família e da sociedade brasileira, onde agora na obra sobrados e mucambos tem o "declinio da escravidão". Foi os movimento da diminuição das senzalas, enquanto ingressava as aldeias de mucambos e de palhoças, perto dos sobrados e das chácaras.Engressavam, espalhando-se pelas zonas mais desprezadas das cidades".
Com o surgimento dos antagonismos, que teve um equilibrio entre "brancos de sobrados e pretos, caboclos e pardos livres de mucambos", que não seria o mesmo entre os brancos das casas-grandes e os negros das senzalas; neste periodo do antogonismo as casas-grandes foram isoladas pelos Senhores que procurava investir nas indústrias "em grandes usinas".
No momento em que as senzalas foram diminuindo, "a população das palhoças. das cafeas ou dos mucambos" saiam em busca da liberdade "sem amparo". Onde criavam cortiços e aldeias. Neste período ocorreu o abriso da mulher com homens poderosos, ricos. " a casa-granbde no Brasil, era onde guardava mulheres e jóias de valores.
Os sobrados eram estrutissimos com excesso de gente; um verdadeiro cortiço.
Em 1640 não tinha mais lugar para os imigrantes que chagava da Europa, então "improvisando" aluguel com preços altos.
As mulheres negras, mulatas "despertavam prazeres nos homens ruivos". No Recife temém existia as prostitutas Holandesas.
Depois da colonização, as senzalas se transformou em cortiços "com a formação social brasileira".
No século XIX. No Rio de Janeiro a prostituição crescia, "onde os ricos. filhos de fazendeiros, senhores de engenhos" frequentavam nas cidades onde não só encontravam estrangeiros mais tembém existia na convivencia urbana "vendedores de de doces e flores".
No século XVIII o vício do álcool foi acelerado onde encontravam holandeses caídos nas ruas.
Os sobrados ricos das cidades, as casas-grande de luxos, não podia ser confundidos com os sobrados mais pobres "isto é, os brancos, pardos, pretos livres moradores dos cortiços, gente dos mucambos"...

Analise da narrativa segundo da pagina 290 do livro de português.


1) Porque que se pode afirmar que O Cortiço é o personagem principal da obra?

O personagem principal de uma narrativa, é a quem si deva as principais ações dinamizadoras do enredo ou a quem o texto dedica maior personificação de atitudes e emoções. Não considerando O Cortiço um personagem que si pode atribuir características morais e psicológicas, o consideramos o personagens principal pelo fato, de toda a historia girar em torno dele e é esse o motivo do O Cortiço da nome a obra.

2)Desenvolva a seguinte afirmação:O tema mais importante no romance é o imigrante português representado principalmente por personagens em três diferentes posições sócios econômicas: João Romão, Miranda e Jerônimo.

O fim da escravidão no Brasil não compensava o século de opressão e exclusão que marcaram grandes grupos sociais no pais. Sabe-se que antes da lei Áurea ouve muita luta para obter a liberdade, havendo caso de compra de liberdade como ocorre em parte com a personagem Bertoleza.

Todos esses elementos compões o cenário social em que ocorre o romance o de Aloísio de Azevedo. Naquela época a habitação popular nas cidades começavam a ser os cortiços, habitação coletiva que servia para abrigar os trabalhadores braçais, ex-escravos e migrantes que chegavam de outras partes do pais e até do exterior.

O tema mais importante no romance é a imigração portuguesa, relatada de posições socioeconômicas, através dos personagens de João Romão, Miranda e Jerônimo.

João Romão via na nova situação do pais a oportunidade de negocio, e através golpes consegue ficar rico transformando sua pequena vendinha em um cortiço o e “ São Romão”.

Miranda, português pobre que da o “golpe do baú” e casa-se com um mulher rica, só que eles acabam de tendo de ir morar ao lado do cortiço. De início sua casa ate era maior que o cortiço mais no fim da historia não dava nem para comparar.

E Jerônimo era morador do cortiço que foge com sua amante abandonando a mulher e a filha, acaba gastando todo o dinheiro e terminando sem nada e bêbado.

3)Discuta a seguinte afirmação: “ O português negociante de fazenda por atacado foi vencido pelo português negociante de secos e molhados”. ( Dirce Cortes Riedel)

O negociante de fazenda é Miranda e a expressão “por atacado” quer dizer que ele possui grande numero de fazenda já o negociante de secos e molhados é João Romão que é dono de uma vendinha logo de inicio, percebendo que Miranda é mais rico que João Romão, só que através de muito trabalho e golpes no fim da historia sua vendinha si torna um grande cortiço, então a situação financeira dos dois se inverte daí a afirmação “ o português negociante foi por atacado foi vencido pelo português negociante de secos e molhados”.

4)De acordo com a visão naturalista, porque Jerônimo, um português, não teria vencido na vida como os demais da sua raça!

O naturalismo analisa força de fatores como a hereditariedade e o meio sobre comportamento humano. Com base nisso podemos explicar porque o português Jerônimo não cresceu na vida, ao contrario de Miranda e Estela, Jerônimo não tinha nada pra herdar e considerando o comportamento humano(características da visão naturalista) Jerônimo não fez nada por merecer abandonou a mulher e a filha fugiu com Rita baiana e acabou bêbado, contudo não a chance de Jerônimo crescer na vida.

5)No decorrer da narrativa alguns personagens, como João Romão, Piedade, Jerônimo e Pombinha sofre um processo de transformação social e moral. Demonstre a transformação ocorrida e a condição final de cada um deles.

João Romão: Um português dono de uma venda no bairro de botafogo no Rio de Janeiro, através de ambição e de golpes conquista tudo que quer e entre altos e baixos conquista melhor condição estrutural do seu cortiço. Mas em nosso ver teve um fim em que se sente muito culpado, como notamos no seguinte trecho encontrado no fim do livro “João Romão fugiu para o canto mais escuro do armazém tampando o rosto com a mão”. Nele percebemos a insatisfação e a vergonha do personagem.

Piedade: Portuguesa, tranqüila, honesta e trabalhadora, não si mete na vida de ninguém. Depois das graçinhas do marido entrou em decadência, pálida, saúde frágil, agora sem marido, começou a beber, seu fim foi ser expulsa do cortiço ser tratada pela filha prostituta e quase morta de bêbeda.

Jerônimo: Português, honesto, forte, dedicado ao trabalho e a mulher Piedade. Conhece Rita Baiana por ela si apaixona, chegou a matar o namorado dela, larga a mulher e o trabalho e foge com Rita Baiana e com ela vive, termina sem dinheiro muito.

Pombinha: Bonita, loira, muito branca, modos de menina de boa família, 18 anos, ainda não era menstruada, sede as galanteios Leoni (prostituta) e é estuprada por ela, após o estupro fica menstruada e casa-se com o seu noivo, mais não vive feliz, então separa-se também vira uma prostituta e banca sua mãe Dona Isabel.

6)Comente as causas, segundo a visao naturalista de Pombinha ter si tornado prostituta e Jerônimo ter se abrasileirado.

Como já disse no exercício numero 4, o naturalismo analisa as forças de fatores hereditários e o meio sobre comportamento humano. Essa é a causa de Pombinha ter si tornado prostituta, o comportamento humano de Leone incentivou Pombinha e o fato de ser a única a saber ler e escrever no cortiço fazia com que ela si sentisse diferente e quisesse mudar de vida. O comportamento humano pode ser considerado a causa do abrasileiramento de Jerônimo um simples português, honesto, trabalhador e fiel a mulher ao ir morar no cortiço se deslumbra com o modo de vida brasileiro festivo, animado, as mulheres são atraentes, com o rebolado e etc. Então esse comportamento Brasileiro faz com que Jerônimo mudasse seus costumes, daí a expressão abrasileiramento.

7) Porque é possível afirmar que o sucesso de João Romão pode ser visto sobre o enfoque da lei da seleção natural?

Seleção natural: e um processo da evolução proposto porá Charles Darwin e aceito pelo mainstream, da comunidade cientifica como a melhor explicação para a adaptação e especialização dos seres vivos como evidenciado pelo registro fóssil. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genérica, fluxo gênico e pressão de mutação.

O conceito básico de seleção natural e que características favoraiveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns.

Referência bibliográfica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_natural

Agora sabendo o que é lei da seleção natural podemos afirmar que o sucesso de Joao

Romão é Por hereditariedade.

8) Porque o cortiço e os demais romances naturalistas são considerados romances

de teses?

O romance de tese é uma causa antecessora suficiente para posteriormente, virar um

ou varias outros acontecimentos, e no romance “O Cortiço“ dentre outras, há um

processo continuo aonde vários acontecimentos vem de condições anteriores, porque

é centrado apenas a um evento, ou seja, que gera vários acontecimentos por isso são

considerados romances de teses.

Analise do livro “Germinal” e do conto “Civilização” : uma crítica a sociedade burguesa do séc. XIX .


Produzido no final do século XIX, o livro “ Germinal ” e o conto “ Civilização ”, nos mostram personagens centrais de grandes e importantes clássicos da literatura francesa e portuguesa .Onde nos revelam importantes aspectos vividos pela sociedade da época e historias de vidas de diferentes níveis sociais.A analise das duas histórias nos trazem uma reflexão de revolta por conta da cruel exploração do homem pelo o homem e a revolta da luxuria a uma vida simples e feliz.

A obra Germinal de Émile Zola, que inclusive-o consagrou um dos maiores escritores de todos os tempos, nos apresenta a vida do jovem Étienne Lantier que luta intensamente em busca de uma transformação político e social da situação na qual vivia a França especialmente a cidade de Montsou no séc. XIX .

Étienne saiu da cidade de Marchiennes em busca de trabalho, e passando pela cidade de Montsou avistou uma Mina de carvão,a Voreux, interessado e curioso chegou ate lá e conversando com os mineiros que ali trabalhavam se tornou amigo da família Maheu,que moravam na aldeia dos mineiros,Étienne logo conseguiu trabalho na mina Voreux, que tinha o pagamento quinzenal e por produtividade,o carvão era retirado do subsolo em vagonetes e o pior eram que os mineiros se sujeitavam, para não morrer de fome, a perder suas vidas por um salário muito baixo pois os riscos de desmoronamentos e explosões eram muito grandes na mina.

O jovem convivendo assim de perto com os sofrimentos de todos os mineiros, de ter alguns dias de ninguém ter nada pra comer nem beber, a miséria muito grande e o trabalho difícil e cansativo e ainda correndo o risco de serem soterrados se acontecesse algum desmoronamento na mina, enquanto os donos e chefes das minas não estavam nem se preocupando com a situação,Étienne vendo tudo isso e passando por isso resolveu tomar uma atitude.Conversou com todos os mineiros e convenceu-lhes de fazer uma greve pedindo o aumento de salário aos patrões, a greve atingiu as minas de toda a região, enfurecendo os seus donos , passados se dias de greve os mineiros e suas famílias não tinham mais o que comer,assim dormindo e acordando todos os dias sem comer um pão se quer, e os donos das minas não queriam aumentar o salário pensando eles que os mineiros iam desistir dessa greve rapidamente, mas os mineiros persistentes continuaram pois se voltasse atrás ia ser muito pior do que antes para eles.

Com a continuação da greve as pessoas foram ficando desnutridas, as crianças morrendo de fome ai sim os mineiros pensaram em parar a greve, mas resolveram continuar.Os donos das minas começaram assim a contratarem os burgueses para trabalhar para eles e também na entrada das minas colocaram muitos policiais de segurança caso houvesse algum ataque .Enfurecidos com aquilo os mineiros foram até as minas e começaram lutar com os policiais pois eles não aceitavam os burgueses ali trabalhando,houve muita morte e pessoas feridas. O conflito repercutiu e a mina é reaberta com uma pequena melhoria salarial. Porém, as condições permaneceram precária.

Não dando certo a greve, Étienne é convidado a ir trabalhar em Paris e assim começa a sonhar novamente, se está mais perto de grandes cargos sonha em chegar até eles e resolver os problemas dos mineiros.

O "Germinal", nos mostra a situação de miséria em que se encontravam os mineiros franceses; as relações entre capitalistas e operários; as greves e o sindicalismo; as necessidades humanas em contraste com as necessidades materiais.

O conto Civilização é uma obra de Eça de Queirós, aonde é narrada a vida de Jacinto, um homem novo e culto que vivia luxuosamente, rodeado dos mais sofisticados e recentes inventos e das mais belas obras-primas da literatura. De fato, Jacinto era um homem sempre aborrecido, desanimado e entediado, apesar do luxo em que vivia.

No entanto, toda essa vida de Jacinto, cheia de luxos, não fazia dele uma criatura feliz. Aos vinte e oito anos, ele lia Shopenhauer, Eclesiastes e vivia sempre entediado. Jacinto procurava preencher sua carência através da incorporação das invenções científicas na vida cotidiana..

Tudo havia de mudar quando o protagonista decidiu ir passar uma temporada bem longe da civilização. Jacinto tentou superar o isolamento enviando para aí todos os equipamentos técnicos e demais apetrechos que julgava indispensáveis a uma vida civilizada e luxuosa. Contudo, ao chegar, percebe-se que os caixotes enviados não tinham chegado e que a nenhuma da suas ordens, relativas à realização de obras na casa, tinha sido cumprida.

Inicialmente desmoralizado e ainda mais pessimista com tamanha "tragédia", Jacinto é, subitamente, invadido e transformado pela beleza e simplicidade da vida campestre. E vai ser assim, longe da civilização, dispensando os exageros do luxo, que Jacinto redescobre o prazer e a alegria de viver.

O conto tem como principal objetivo criticar o tipo de progresso que torna o homem escravo de uma sociedade de consumo e pode ser estruturado em duas partes: a primeira representa uma crítica à sociedade civilizada; a segunda, uma solução para essa crise.

O que vemos no livro Germinal e no conto Civilização é uma critica a sociedade burguesa na qual vivia com muito luxo que talvez nem os trazia a tanta felicidade, é como nos mostra um trecho do livro Germinal na fala do burguês Hennebeau : “Imbecis!__disse o diretor, com os dentes cerrados.__ Pensam que sou feliz!O clamor por pão continuava cada vez mais forte.Sua cólera contra aquela gente aumentava;eles não compreendiam nada.Teria dado de boa vontade o seu salário para poder ter,como eles, um relacionamento sexual fácil e sem remorsos.Seu casamento destruído ,sua vida angustiada causaram-lhe um aperto no peito.” . Os mineiros de Germinal sempre pensava que seus chefes viviam em uma vida somente de alegria pois com tanto dinheiro quem podia sofrer, ao contrario deles que sofriam noite e dia trabalhando e não tendo nada de comer é como diz no livro: “O guarda-comida estava vazio,os pequenos queriam pão,o café tinha acabado, a água dava dor de barriga,e ela passava dias longos tentando enganar a fome das crianças com repolho cozido.” disso a burguesia não passava mas também tinha suas dificuldades e tristezas .

No conto Civilização já vimos um rapaz na qual vivia luxuosamente, mas isso tudo não trazia a ele a felicidade e assim decidindo se afastar da vida luxuosa preferindo viver na simplicidade da vida,e em trechos do conto podemos ver isso de forma bem clara quando o narrador mostra que a vida feliz está totalmente desligada da vida moderna, e que só seria possível viver feliz consigo mesmo e com o mundo, se cada um vivesse longe da civilização. Viver como agora vivia Jacinto: “na varanda, em Torges, sem fonógrafo e sem telefone, reentrado na simplicidade” vendo, sob a tarde calma “a boiada recolher-se entre o canto dos boieiros ao tremeluzir da primeira estrela”.

E por fim, notamos que os dois livros tem uma contradição em seu enredo, trazendo nos a historia de pessoas que lutavam para conseguir o poder financeiro, como diz Étienne em um trecho no livro Germinal: “Queria abrir os horizontes daquelas pessoas,elevá-las ao bem-estar e as boas maneiras da burguesia, torná-las patrões... mas como o caminho era longo!”.E no outro uma pessoa abandonando sua vida luxuosa por uma vida simples,aonde achava que ali sim havia a felicidade.

Mas também percebemos sim que o conto Civilização e o livro Germinal tem uma ligação forte quando nos mostram que os burgueses tinham de tudo, e até mal tratavam um pouco as pessoas inferiores socialmente a eles, mas na verdade eles não tinham essa felicidade que todos achavam que tinha e que até queriam ser como eles, como diz um trecho de Germinal : “Seu ódio aos burgueses é apenas o desejo de ser como eles.”

KARLA E NAYANE

Fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/1435320

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ZOLA,Émile.Germinal;tradução,adaptação e apêndice Silvana Salerno;2º ed.São Paulo:Schwarcz,2002.p.7 – 255.