segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tarefa Daniela e Maelle

Augusto Comte é conhecido como o pai do positivismo, ele acreditava que era possível planejar o desenvolvimento da sociedade e do indivíduo com critérios das ciências exatas e biológicas. Seu nome está indissociavelmente ligado ao positivismo, corrente filosófica que ele fundou com o objetivo de reorganizar o conhecimento humano e que teve grande influência no Brasil. Comte também é considerado o grande sistematizador da sociologia. Para ele era fundamental que os membros de uma sociedade aprendessem desde pequenos a importância da obediência e da hierarquia. O positivismo compara a sociedade a um organismo biológico, no qual nenhuma parte tem existência independente. Num estágio positivo, próximo da perfeição, não haveria lugar para o individualismo, apenas para o desenvolvimento da solidariedade e do altruísmo (termo cunhado por Comte) de cada um em favor da coletividade. Marcou a história do realismo em relação ao contexto histórico, ou seja, o Positivismo de Augusto Comte defendia a importância da Ciência para a sociedade humana. Ele concluía que a Teologia e a Metafísica poderiam ser abandonadas, já que a realidade é concreta , objetiva e lógica , o que permitia a análise lógica e experimental ; mais ainda : tudo poderia ser explicado e entendido por todos . Mas a teoria filosófica que mais influência teve sobre as artes desse período foi o determinismo de Hipólito Taine, que explicava todas as ocorrências humanas e sociais pelo condicionamento do indivíduo ao meio , à raça ou fato histórico . Por essas idéias , o homem é presa do ambiente em que vive ou viveu , ao qual se soma a hereditariedade . A partir daí , dimensiona-se o pessimismo de Schopenhauer , para quem o homem estava fadado à dor e ao sofrimento , já que a felicidade era sempre ilusória, ou seja, introduziu de uma vez por todas a trindade genética: raça, o meio e, um princípio de evolução, o momento, concebendo, assim, o determinismo psicológico: o homem é um produto da natureza, está, portanto, sujeito às leis físico-químicas - determinadas pelo ambiente, a exemplo cita-se o livro brasileiro “Cortiço” que comprova todas essas características expostas pelo filósofo. Já o filósofo Charles Darwin obteve importância e participação nos momentos literários através da publicação de A Origem das Espécies que eliminou a aura de espiritualidade e misticismo que o idealismo romântico conferia ao ser humano, encarando-o como parte de uma grande cadeia alimentar, nivelando-o com outros seres vivos. O livro, que contou com a forte oposição da Igreja, teve um extraordinário sucesso de público, comprovando a curiosidade geral em torno do tema e das novas idéias evolucionistas. Por fim, esta nova sociedade brasileira serve de pano de fundo para uma nova interpretação da realidade, gerando teorias de variadas posturas ideológicas. Numa seqüência cronológica temos o Positivismo de Auguste Comte, preocupado com o real-sensível, o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação da “ordem e progresso” (a expressão, utilizada na bandeira republicana do Brasil, é de inspiração comtiana); o Socialismo Científico de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir da publicação do Manifesto do Partido Comunista, em 1848, definindo o materialismo histórico (“o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, político e intelectual em geral” – K. Marx) e a luta de classes; o Evolucionismo de Charles Darwin, a partir da publicação, em 1859, de A origem das espécies, livro em que ele expõe seus estudos sobre a evolução das espécies pelo processo de seleção natural, negando portanto a origem divina defendida pelo Cristianismo.

- Cristina, fizemos o fluxograma do word, nao conseguimos copiar para o blog... E agora?

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