quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O Realismo em Portugal

O Realismo teve início em Portugal com a Questão Coimbrã, e representou uma tentativa de livrar o país da mentalidade romantica-cristã e levá-lo a modernidade, o Realismo reagiu contra os excessos do lirismo e da imaginação, tão presados pelo romantismo produzindo obras literárias baseadas no cientificismo, na observação e na análise cuidadosa. O fantástico e o exótico dão lugar ao cotidiano, e o idealismo é substituído por uma visão prática da vida. A produção literária realista portuguesa, se dividiu na poesia e na prosa de ficção. Antero de Quintal foi o líder da geração que deu início ao realismo em Portugal. Suas poesias eram as sínteses trajetórias biográficas do autor. Ja Eça de Queiroz foi o mais importante ficcionista do realismo português tendo como suas principais obras: O crime do padre Amaro, O primo Basílio e Os Maias. Se destacaram também na prosa de ficção Guerra Junqueira e Cezario Verde.


O Realismo e o Naturalismo no Brasil

Na segunda metade do século XIX as tendências românticas deram lugar ao uma visão de mundo materialista, científica. A influência do cientificismo e do positivismo caracterizou uma literatura que usava ser fiel a realidade. No Brasil, essas ideias coincidiram com o fim da escravismo e do regime imperial: o desenvolvimento da economia cafeeira, o crescimento de classes médias urbanas e os conflitos cada vez mais acirrados entre abolicionistas e mornaquistas e republicanos. Esse momento de crise produziu uma nova literatura de denúncia e combate, que trabalhava com temas sociais. Já o naturalismo foi o realismo levado as últimas consequências, vendo o homen como um ser totalmente condicionado pelo ambiente. No realismo de vertente realista destacando se Machado de Assis e Raul Pompéia e na vertente naturalista, Aluísio de Azevedo e Inglês de Souza.

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