terça-feira, 1 de junho de 2010

Alexandre Dumas, Pai

Alexandre Dumas, pai foi um romancista francês. Seu nome de batismo era Dumas Davy de la Pailleterie. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie Césette Dumas. Seu pai foi o General Dumas, grande figura militar de sua época.
Sobre sua carreira literaria, foi em 1829 que foi produzida sua primeira peça, Henrique III e sua Corte, alcançando sucesso de público. No ano seguinte, sua segunda peça, Christine, também obteve popularidade. Como resultado, tornou-se financeiramente capaz de trabalhar como escritor em tempo integral. Após escrever mais algumas peças de sucesso, passou a se dedicar aos romances. Apesar de ter um estilo de vida extravagante e sempre gastar mais do que ganhava, Dumas provou ser um divulgador astuto. Com a alta demanda dos jornais por romances seriados, em
1838 simplesmente reescreveu uma de suas peças para criar sua primeira série em romance. Intitulada "O Capitão Paulo" (em francês Le Capitaine Paul) levou-o a criar um estúdio de produção que lançou centenas de histórias, todas sujeitas à sua apreciação pessoal.
Em
1840, casou-se com uma atriz, Ida Ferrier, mas continuou a manter seus casos com outras mulheres, sendo pai de pelo menos três filhos fora do casamento. Um desses filhos, que recebeu o seu nome, seguiria seus passos na carreira de novelista e escritor de peças teatrais. Por causa do mesmo nome e da mesma profissão, para distinguir um do outro, um é chamado Alexandre Dumas pai (Alexandre Dumas, père) e o outro Alexandre Dumas, filho (em francês, Alexandre Dumas, fils).
Alexandre Dumas, pai, escreveu romances e crônicas históricas com muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. Alguns destes trabalhos foram:

O Conde de Monte Cristo
Os Irmãos Corsos
Os romances de D'Artagnan:
Os Três Mosqueteiros (Les Trois Mousquetaires, 1844)
Vinte anos depois (Vingt Ans Après, 1845)
O Visconde de Bragelonne (Le Vicomte de Bragelonne, ou Dix ans plus tard, 1847) - (do qual faz parte O Homem Com a Máscara de Ferro)
Os romances Valois:
A Rainha Margot (1845)
A Dama de Monsoreau (1846)
Os Quarenta e Cinco (1847)
Memórias de um Médico
Joseph Balsamo (1849)
O Colar da Rainha (1850)
Ange Pitou (1851)
A Condessa de Charny (1853)
O Cavaleiro da Casa Vermelha (1854)
Seu trabalho como escritor lhe rendeu muito dinheiro, porém Dumas vivia endividado por conta de seu alto gasto com mulheres e de seu estilo de vida.
Ele passou dois anos na Rússia antes de se mudar em busca de aventuras e inspiração para mais histórias. Em março de
1861, o reino da Itália foi proclamado, com Vítor Emanuel II como rei. Nos três anos seguintes, Alexandre Dumas se envolveria na luta pela unificação da Itália, retornando a Paris em 1864.
Apesar do sucesso e das ligações aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada por ser mulato. Em
1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspectos raciais e para os efeitos do colonialismo. Apesar disso, atitudes racistas contrárias à sua posição legítima na história da França ainda bem depois de sua morte, 5 de dezembro de 1870.
Sepultado no local onde nasceu, o corpo de Alexandre Dumas ficou no cemitério de Villers-Cotterêts até 30 de novembro de
2002.
A honraria reconheceu que, apesar de a França ter produzido vários grandes escritores, nenhum deles foi tão lido quanto Alexandre Dumas. Suas histórias foram traduzidas em quase 100 idiomas, e inspiraram mais de 200 filmes.
A casa de Alexandre Dumas fora de Paris, o
Château Monte Cristo, foi restaurada e está aberta ao público.



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